Durante o Survey Global Risks Report 2022 produzido pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), participantes apontaram falhas de cibersegurança como o maior risco tecnológico para os próximos dois anos, o que ratifica a importância do tema. Por isso, questões relacionadas à segurança da informação precisam estar presentes no Mapa de Riscos das organizações.
O Mapa de Riscos visa identificar ameaças às quais a empresa acredita estar sujeita. Riscos financeiros, econômicos, sociais, políticos, de saúde e segurança, ambientais, operacionais, estratégicos, de conformidade/compliance e jurídicos são exemplos de riscos corporativos que podem afetar as operações de uma organização, sejam elas financeiras, legais, jurídicas, reputacionais, políticas, operacionais, sociais, ambientais, técnicas, entre outras. A partir dele, gestores e tomadores de decisão procuram se antecipar a possíveis problemas que possam afetar os resultados e/ou impactar na imagem organizacional, planejando ações preventivas contra esses riscos.
De acordo com a 3° Pesquisa Tempest de Cibersegurança, apenas 51% das empresas afirmaram que a cibersegurança está presente em seus Mapas de Risco. “É importante que os líderes se questionem sobre quais medidas estão sendo tomadas para aproximar a cibersegurança do seus core business, principalmente porque segurança digital não é uma questão apenas da área de TI. A partir do momento que a cibersegurança passa a estar presente nos mapas de riscos, é possível antecipar falhas e acelerar o tempo de resposta aos incidentes”, afirma o Diretor Executivo da Tempest Security Intelligence, Aldo Albuquerque.
É preciso que líderes e gestores das mais diversas áreas, quando realizarem o mapeamento de riscos, contemplem a segurança digital da informação, para encontrar possíveis pontos críticos, principalmente os que requerem maior atenção, para aumentar o grau de proteção das empresas e mitigar riscos.