Hoje, as empresas estão cada vez mais tomando o máximo cuidado em suas decisões, principalmente aquelas relacionadas a finanças corporativas, na qual os dados devem ser privados e reservados para gestores e outras posições autorizadas. Desta forma, a necessidade de mantê-los confidenciais e seguros torna-se mais urgente. A cibersegurança é crucial para evitar perdas produtivas, seja pelo bloqueio de recursos tecnológicos, seja pelo roubo de informações.
Cibersegurança e impacto reputacional são conceitos intimamente relacionados, razão pela qual as empresas que investem em cibersegurança também estão apostando em um futuro mais tranquilo.
Os ataques cibernéticos podem afetar gravemente a reputação de uma empresa, uma vez que os dados dos seus clientes ou funcionários podem ser expostos em tal situação. Assim como a opinião pública não ficará impassível em casos como esse, vale a pena analisar a fundo a relação entre segurança e reputação. Dado que notícias negativas poderiam afetar uma empresa, acabariam rapidamente chegando às redes sociais, fóruns e outras plataformas, onde seriam comentadas e poderiam ter um impacto muito negativo na reputação da companhia.
Layoffs, perda de dados e de reputação
Os recentes layoffs em empresas de tecnologia no Brasil e no mundo expõem uma preocupação quanto à segurança dos dados organizacionais. Até 31 de janeiro, mais de 5,6 mil profissionais brasileiros foram dispensados, segundo o site Layoffs. fyi. O setor financeiro foi o mais atingido pelas dispensas, com 1.437 demitidos.
Com tantas baixas, a reputação da empresa já pode estar comprometida e suscetível a vazamento de dados corporativos. Por isso, é essencial cuidar da identidade digital dos colaboradores e das informações levadas por quem sai da empresa. Neste caso, o investimento em cibersegurança é de extrema importância e pode evitar o compartilhamento de dados sensíveis e confidenciais.
Ciberataques
Outro temor das organizações são os ciberataques. Segundo dados da Statista, até o final de 2023, os ataques cibernéticos causarão US $43 trilhões em prejuízos para empresas no mundo inteiro, e o relatório da Netscout revelou que o Brasil tornou-se o segundo colocado no ranking dos países alvos de ciberataques.
Invasões e sequestros de informações, assim como ataques por meio de phishings que levam malwares para as máquinas, por exemplo, podem levar à perda de informações de um cliente e consequente diminuição de sua confiança na marca.
Quando investir em cibersegurança?
Muitas vezes, as empresas estão cientes da necessidade de destinar uma parte de seu orçamento para a segurança, provavelmente a principal dúvida é o quanto investir. Obviamente, a resposta não é única, depende muito do tamanho da organização, do número de funcionários e dos sistemas de segurança que já possuem implantados. Existem muitas iniciativas de proteção contra ameaças cibernéticas e, caso eu fosse citar todas, precisaria de muito mais que um artigo, mas saliento que algumas das principais formas de proteger uma empresa e seus dados são: adoção de soluções para a proteção e autenticação de identidades digitais, produtos para prevenção de fraudes, e para a gestão de acessos – este último primordial em um momento de tantos layoffs.
Na VU, sempre recomendamos aos nossos clientes manter uma reputação positiva, pois é algo que toda empresa deve almejar. Uma má gestão pode trazer consequências negativas, tendo que enfrentar milhões em prejuízos financeiros e de confiança difíceis de superar. E embora a imagem possa se deteriorar de várias maneiras, usar os produtos de segurança cibernética adequados evitará esses danos à sua empresa.
*Por Gustavo de Camargo, especialista em segurança e VP de vendas da VU no Brasil.