O novo modelo de emissão de notas fiscais de serviços de comunicações e telecomunicações, a Nota Fiscal Fatura de Serviço de Comunicação Eletrônica (NFCom), se tornará obrigatória a partir de julho de 2024 para todas as empresas contribuintes de ICMS voltadas para telefonia, TV a cabo, TV aberta, Internet e rádio. Com isso, a Inventti, empresa brasileira de tecnologia especializada em soluções para documentos fiscais eletrônicos, investiu mais de R＄3,5 milhões em seu novo serviço e agora também oferece a emissão da NFCOM aos seus clientes, passando a incluir as comunicações e telecomunicações. A companhia atua no mercado há mais de 15 anos e é pioneira do ramo no Brasil.
A NFCOM foi instituída em outubro do ano passado para substituir as Notas Fiscais de Serviço de Comunicação (modelo 21) e de Telecomunicações (modelo 22). O objetivo principal da medida é proporcionar visibilidade em tempo real às autoridades tributárias, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes.
A obrigatoriedade de adesão a partir de julho do ano que vem deverá causar impactos em todas as empresas do ramo, que precisarão atravessar um período de adaptação ao novo modelo para garantir os ajustes em seus atuais sistemas de billing e demais operações que envolvam os atuais modelos de documento. Também precisarão garantir sua correta integração com o FISCO e validação de cadastros de clientes.
“Uma mudança como essa, apesar de ser um grande desafio, pode também ser uma excelente oportunidade para melhorar métodos internos, muitas vezes descentralizados e ainda não automatizados. É o momento certo para investir em otimizar diferentes sistemas de billing, agilizando processos contábeis, aproveitando-se da captura dos dados em tempo real e até mesmo resultando em ganhos futuros, com redução de custos e maior transparência nas emissões fiscais e tributárias”, defende Tibério Valcanaia, fundador da Inventti.
Expertise e robustez de sistemas para uma transição segura
Antes de incluir o setor de telecomunicações, a Inventti já atendia clientes de diversos setores, incluindo varejo, indústria, serviços e logística. A empresa atua no segmento de mensageria fiscal e forma um elo entre todas as instituições envolvidas no processo. Com um crescimento anual médio de 35% em seu faturamento, a empresa é responsável hoje por quase 10% das notas fiscais transacionadas no Brasil e movimenta cerca de 100 milhões de documentos por mês, somando mais de 1 bilhão de notas todos os anos. Com a notícia, a expectativa é de um aumento de 50% no volume de documentos fiscais emitidos em 2024.
Seus softwares e produtos auxiliam seus mais de 30 mil clientes em todo o país a lidar com a complexidade da legislação tributária, oferecendo a simplificação e automatização de procedimentos, reduzindo erros e garantindo conformidade legal, proporcionando tomadas de decisões mais eficientes.
A NFCom segue basicamente os mesmos princípios dos demais documentos fiscais eletrônicos, assemelhando-se ainda mais com NF3-e (Nota Fiscal de Energia Elétrica Eletrônica). Portanto, a nova solução da Inventti já vem com todo seu conhecimento de alta performance, possibilitando a autorização de milhares de documentos por minuto.
“A Inventti possui não apenas a expertise necessária para absorver a demanda – graças a um sistema de alta performance com convergência de sistemas, o que garante a facilidade da integração –, mas trabalhamos também com processos multithread, garantindo a escalabilidade e evitando gargalos na operação, mesmo durante a transição de um modelo para o outro”, destaca Valcanaia.
Porém, num ambiente digital conectado e com esta ordem de grandeza de volume de dados, compartilhados entre os diversos sistemas, segurança é essencial. Por isso, um ponto fundamental na adaptação do mercado às novas regras, e ponto forte também da Inventti, é a atenção à Lei Geral de Proteção de Dados. “A questão cadastral é um assunto delicado e muito sensível, já que lidamos com milhões de clientes. Por isso, também investimos pesadamente em datacenter para garantir a segurança da informação de acordo com a LGPD”, conclui Tibério.
