A consultoria de tecnologia e desenvolvedora de software, AP Digital Services, com sede em Campinas (SP), desenvolveu uma solução de Inteligência Artificial Generativa (IAG) para atender o mercado corporativo. Seguindo os parâmetros da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e de governança das informações, a novidade funciona de forma semelhante a um chatbot programável e possui interface com outras ferramentas, para que empresas, colaboradores e clientes possam utilizá-la de forma organizada e intuitiva.
Denominada ContentFly, a solução destaca-se pela capacidade de agregar recursos de outras Inteligências Artificiais (IAs), com o objetivo de otimizar o trabalho dos colaboradores de diversas áreas, de forma controlada e segura. Além de regulamentar o uso de ferramentas de IA no ambiente corporativo, o ContentFly facilita o processo de implantação, gerenciamento e governança, de maneira simples.
Inicialmente voltado a empresas de médio e grande porte, o sucesso do ContentFly depende do estudo para definição estratégica das dores e dos objetivos do cliente, de acordo com o diretor de Tecnologia da AP Digital Services, Cristiano Souza. “Ao optar pelo ContentFly, o cliente conta com a nossa ajuda nas etapas críticas, para obter o sucesso esperado com a ferramenta. Isso abrange desde o plano de implantação, de comunicação, além de treinamentos necessários para tornar as equipes aptas a utilizar a ferramenta”, esclarece Souza.
O especialista explica que, como uma IAG, a ferramenta potencializa a produtividade e a criatividade das equipes. “Ela é destinada a atuar em três vertentes: empresa, colaboradores e clientes. Nas empresas, auxilia na criação de modelos preditivos. Por exemplo, no design de produtos a partir das dores dos clientes e na projeção de tendências de mercado. Entre os colaboradores, proporciona automatização da criação de conteúdos, liberando os times para outras funções de maior valor, além de agilidade na execução de tarefas. Por fim, ainda é capaz de melhorar a experiência do cliente, proporcionando agilidade, assertividade e resolutividade nos atendimentos”, demonstra Cristiano Souza.
A segurança de dados também foi um quesito fundamental para o desenvolvimento da ferramenta, ressalta Souza. “Podemos fazer uma infraestrutura gerenciada pela AP, no modelo Software as a Service (SaaS), gerenciada pelo próprio cliente, por exemplo bancos ou empresas que têm capital aberto na Bolsa de Valores e exigem mais controle dos dados. Ferramentas massivas sem governança ficam inviáveis. E o que a gente faz é viabilizar esse tipo de implantação, conforme padrões de compliance, segurança e governança”, detalha o diretor de Tecnologia da AP.
ContentFly vem sendo testado e já auxilia time da AP Digital Services
O ContentFly foi desenvolvido a partir da solicitação de um cliente da AP Digital Services, para resolução de uma determinada dificuldade do ambiente corporativo. Porém, os responsáveis pela solução decidiram testá-lo e aplicá-lo no ambiente da própria empresa, em busca de um aumento de produtividade, criatividade e de performance, informa a analista de marketing da AP Digital Services, Ana Carolina Gonçales Rando. “O lançamento para nós foi uma estratégia muito boa, pois nos colocamos à frente não só com um potencial produto, mas também com as entregas para o cliente”, destaca Ana Carolina.
Outro diferencial, segundo Ana Rando, é a amplitude de possibilidades que a ferramenta pode gerar a partir da utilização interna, no próprio ambiente da empresa desenvolvedora. “Todas as áreas estão utilizando: tem o pessoal de Jornadas, eu, pelo Marketing, e outros. Cada área trará um tipo de feedback sobre a ferramenta, o que vai ajudar a aprimorá-la ainda mais. Vamos conseguir insights que não tem precedentes aqui dentro e queremos exatamente isso, da área financeira, do RH e de outras áreas”, revela a analista de Marketing da AP.
O teste massivo interno da ferramenta, antes de entregá-la ao cliente, também vem se transformando em um importante diferencial, de acordo com a vice-presidente de Jornadas Digitais da AP, Luciana Miranda. “Potencializamos a estratégia, pois estamos alimentando o ContentFly com nossos insights. Isso gera uma vantagem competitiva muito grande aos clientes, e rapidamente, pela rapidez do ciclo de feedbacks e de alimentação”, pontua a especialista.
Segundo Souza, as Inteligências Artificiais Generativas (IAGs) apresentam uma possibilidade de uso por pessoas não especialistas em tecnologias complexas, devido ao entendimento da linguagem humana. “Abrimos uma amplitude de uso gigantesca, que estamos vivenciando há apenas alguns meses. A tendência é que, em um curto período, surjam ainda mais formas de uso e de aplicações, possibilitadas por meio das IAGs. O ContentFly cuida dos requisitos de segurança e governança necessários para que o uso dessas ferramentas seja feito dentro das políticas de segurança e padrões éticos das empresas”, finaliza o especialista da AP Digital Services.