Até 2026, 20% das empresas utilizarão a Inteligência Artificial (IA) para transformar a estrutura organizacional, substituindo gerentes intermediários e reduzindo custos. Segundo o Gartner, essa automação trará maior produtividade ao assumir tarefas de monitoramento e relatórios, permitindo que os gestores restantes foquem em atividades estratégicas. Contudo, a adaptação apresenta desafios: “A implementação de IA pode gerar insegurança entre os colaboradores e prejudicar oportunidades de desenvolvimento”, comenta Daryl Plummer, Vice-Presidente do Gartner.
A dependência digital e seus impactos na saúde mental
Até 2028, a crescente imersão digital pode levar ao aumento de vícios e ao isolamento social, prevendo-se que 70% das empresas adotem políticas antidigitais para proteger a saúde mental de seus funcionários. “A fragmentação da força de trabalho impacta a produtividade, e períodos de desintoxicação digital se tornarão obrigatórios”, afirma Plummer.
Conselhos de Administração e a influência da IA nas decisões executivas
A partir de 2029, 10% dos Conselhos de Administração globais utilizarão a IA para questionar decisões executivas, o que pode redefinir a liderança corporativa. “Inicialmente, os insights da IA serão minoritários, mas, com o tempo, vão ganhar aceitação e influenciar decisões estratégicas”, prevê Plummer.
Manipulação de sentimentos e monitoramento de comportamentos
Até 2028, 40% das grandes empresas utilizarão IA para monitorar o humor dos funcionários, alinhando-os aos objetivos empresariais. “Embora a IA possa melhorar o engajamento, ela também pode afetar a confiança e a privacidade”, alerta Plummer, ressaltando a importância de equilibrar eficiência e bem-estar.
Direitos sobre personas digitais e os novos contratos de trabalho
Com a adoção da IA, estima-se que até 2027, 70% dos contratos de trabalho incluirão cláusulas sobre o uso de representações digitais dos colaboradores, gerando discussões sobre a propriedade dessas personas digitais.
IA emocional no setor de saúde e a crise de empatia
Até 2027, 70% dos prestadores de serviços de saúde incluirão IA emocional em contratos para enfrentar o esgotamento de profissionais. A tecnologia visa otimizar a coleta de dados, liberando os profissionais para atividades mais complexas e humanas.
Marcas reformuladas com IA Generativa
Até 2028, 30% das empresas da S&P reformularão suas marcas com rótulos baseados em IA Generativa, como “xxGPT”, explorando novas receitas e diferenciação no mercado.
Segurança digital e o abuso de agentes de IA
Prevê-se que até 2028, 25% das violações em empresas sejam causadas por agentes de IA mal-intencionados, o que demandará novas soluções de segurança. “É essencial que as empresas implementem controles de mitigação proativos”, alerta Plummer.
“Agentes Guardiões” e a supervisão de IA
Até 2028, 40% dos CIOs exigirão “Agentes Guardiões” para monitorar a atuação de agentes de IA nas empresas, uma nova medida para garantir segurança e conformidade.
Uso de microrredes para enfrentar desafios energéticos
Até 2027, empresas da Fortune 500 investirão em microrredes para reduzir despesas operacionais com energia, fortalecendo a independência e a segurança energética em um cenário de alta demanda por IA.
Saiba mais sobre o estudo completo no portal do Gartner.