As previsões da Tenable, empresa global de segurança da informação, indicam que a adoção de tecnologias emergentes como inteligência artificial (IA), computação em edge e multicloud trará novos desafios para o setor empresarial. Essas inovações, ao mesmo tempo que impulsionam a eficiência, aumentam a superfície de ataque e a complexidade dos ambientes de segurança.
Dados distribuídos atraem cibercriminosos
Com a crescente adoção de ambientes multicloud, o volume de dados distribuídos se expande, criando novas oportunidades para cibercriminosos. Ferramentas baseadas em IA, que dependem de grandes volumes de dados, podem ser exploradas para facilitar ataques sofisticados. Esse cenário exige que as organizações reforcem suas defesas contra ameaças emergentes.
Ataques baseados em IA superam soluções tradicionais
Embora empresas como OpenAI e Microsoft invistam em segurança, os invasores utilizam assistentes de IA para sofisticar e acelerar ataques. “Num futuro próximo, veremos como a adoção de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e automação em nuvem, irão ampliar a superfície de ataque”, afirma Alejandro Dutto, diretor de Engenharia de Segurança da Tenable para América Latina e Caribe.
IA: inovação com riscos
A integração da IA nas infraestruturas corporativas será essencial, mas também desafiará a capacidade das organizações de gerenciar e proteger dados. Segundo os especialistas, o equilíbrio entre inovação e segurança será crucial para evitar novos tipos de ciberataques.
A importância do contexto nas ameaças
Com uma crescente sobrecarga de dados sobre ameaças, a priorização será chave para mitigar riscos. Organizações que focarem nos riscos mais críticos estarão melhor posicionadas para lidar com vulnerabilidades.
Segurança multicloud: uma necessidade
O uso de múltiplas plataformas de nuvem será padrão em 2025, exigindo soluções de segurança integradas e consistentes para evitar vulnerabilidades decorrentes de fornecedores diversos.
No Brasil, a expansão das estratégias multicloud impulsiona a inovação, mas também amplia a exposição a ataques. “A segurança não só terá de se adaptar ao crescimento dos dados distribuídos, mas também precisará se antecipar a identidades excessivamente privilegiadas e configurações complexas”, destaca Dutto.
Para 2025, a chave será integrar visibilidade unificada, análise preditiva e medidas específicas de proteção na nuvem, criando infraestruturas resilientes e preparadas para ameaças em tempo real.