Vivemos uma era em que a linha entre tecnologia e negócios praticamente desapareceu.
Não basta ter a tecnologia como um coadjuvante “importante”; ela precisa ser protagonista nas decisões estratégicas. Isso não é uma opção: é questão de sobrevivência em um mercado que não espera por ninguém e exige agilidade, personalização e inovação a cada instante.
A fusão entre business e tecnologia está redefinindo o jogo de criar e entregar valor. Basta observar o omnichannel, onde múltiplos canais atuam em sintonia para oferecer ao consumidor uma experiência sem pontos de atrito. Enquanto isso, nos bastidores, dados robustos, automação e inteligência artificial se unem para antecipar comportamentos e permitir tomadas de decisão em tempo real.
Mas a transformação não acontece apenas na vitrine. Ferramentas de gestão automatizada e plataformas low-code estão revolucionando processos internos, eliminando desperdícios e liberando pessoas para focarem no que realmente gera impacto. Nesse cenário, dados bem estruturados e interpretados tornam-se a bússola de qualquer estratégia de sucesso.
Alinhar tecnologia e negócios é, essencialmente, construir pontes:
- Entre os incentivos do time técnico e a liderança executiva;
- Entre as ambições corporativas e as soluções emergentes;
- Entre o presente e o futuro que se deseja criar.
Não basta “pilotar” tecnologias de ponta; é preciso saber traduzir essas possibilidades em ações claras e objetivas, sem perder de vista o que vem por aí — IA generativa, blockchain, computação quântica e tudo mais que o mundo inventar.
Criar uma cultura de experimentação, aprendizado constante e colaboração é tão importante quanto a tecnologia em si. Afinal, uma ferramenta, por melhor que seja, não resolve nada se a empresa não souber aplicá-la para gerar resultados consistentes. E os números não mentem: pesquisa da McKinsey & Company mostra que organizações maduras digitalmente têm 23% mais chance de superar a concorrência em crescimento de receita e margens operacionais.
Portanto, quando business e tecnologia caminham lado a lado, transformam completamente a forma de pensar produto, marca e valor de mercado. Não se trata apenas de criar vantagem competitiva, mas de redefinir o modelo de negócio na velocidade que a realidade exige. Em mercados cada vez mais acelerados, ser rápido e certeiro faz a diferença entre liderar ou ficar para trás.
*Por Marcelo Oliveira, Diretor de Soluções e Estratégias na Verity.