A Check Point Software divulgou recentemente seu Relatório Global de Ransomware, destacando um crescimento alarmante de 11% nos ataques de ransomware em 2024, em comparação com o ano anterior. Ao longo de 2024, os operadores realizaram 5.414 ataques registrados, consolidando o ransomware como a ameaça cibernética mais prevalente no cenário global.
O Brasil figurou entre os 10 países mais atacados, com 123 incidentes, dos quais 35 ocorreram no último trimestre do ano. A crescente sofisticação dos cibercriminosos foi evidente, com táticas de extorsão de dados ganhando força, substituindo a tradicional criptografia.
O relatório também apontou a ascensão de novos grupos de ransomware, como o RansomHub, que se destacou com 531 ataques e superou até mesmo o LockBit em volume de incidentes. A fragmentação desses grupos tem gerado um ecossistema mais ágil e difícil de desarticular.
As autoridades de segurança, como a Operação Cronos, conseguiram desmantelar grandes grupos como o LockBit e ALPHV, mas a evolução das táticas de ataque e o surgimento de novos atores continuam a aumentar a complexidade da ameaça.
A principal recomendação da Check Point para as organizações é a adoção de uma abordagem proativa em cibersegurança, focada na detecção de ameaças e na prevenção de vazamentos de dados. À medida que 2025 se aproxima, a expectativa é que os ataques de ransomware continuem a evoluir, com um foco crescente em infraestruturas críticas e a integração de inteligência artificial nos ataques.
Com a ameaça em constante transformação, a colaboração global e a adaptação das defesas são essenciais para combater os ataques de ransomware no futuro.