O Grupo Jaime Câmara, maior conglomerado de comunicação do Centro-Oeste e afiliado da Globo, concluiu a migração de 100% de suas cargas de trabalho corporativas para a nuvem com o apoio da tecnologia de automação IBM Turbonomic. A iniciativa faz parte de uma ampla estratégia de transformação digital e foi realizada com a participação do distribuidor TD SYNNEX e da integradora 4US, responsável pela implementação e gerenciamento da jornada para a nuvem.
A tecnologia da IBM permitiu ao grupo automatizar a gestão de recursos em nuvem, monitorando máquinas e mapeando custos com precisão. Apenas no primeiro semestre de 2024, o uso do Turbonomic já proporcionou economia de 22% com base nas informações geradas pela plataforma.
Parceria estratégica para automação e controle de custos
O IBM Turbonomic foi configurado para coletar dados de ambientes locais e em nuvem, garantindo uma operação multinuvem com a flexibilidade necessária para o crescimento do grupo. A plataforma também permite redirecionar recursos automaticamente para otimizar o desempenho e os gastos.
“Existe uma necessidade de gestão de mudança em razão de uma nova cultura de FinOps, com integração entre o desempenho financeiro e o desempenho tecnológico da empresa. Ao optar pela nuvem, é importante a empresa alinhar o trabalho de seus times técnicos e de negócios. Essa é uma grande mudança em nossa cultura”, afirma Luis Duarte, diretor de tecnologia do Grupo Jaime Câmara.
O CEO da 4US, Olegário Marinho, destaca a capacidade do IBM Turbonomic de ajustar recursos em tempo real como um diferencial importante frente a outras soluções. Ele também ressalta o papel decisivo da IBM e da TD SYNNEX, “O trabalho realizado pela IBM e pela TD SYNNEX para apresentar a melhor proposta comercial foi o grande diferencial para a concretização desse projeto.”
Planejamento orçamentário e visão estratégica para 2025
Para este ano, o grupo estabeleceu metas ambiciosas: manter o planejamento orçamentário com show-back dos custos de cada área no primeiro semestre e, no segundo, reduzir em 25% os custos de cloud por meio da modernização das aplicações e da infraestrutura.
“Em 2025, vamos ter uma segunda onda do projeto, que envolve toda a parte de media entertainment e media service, o core do negócio da televisão. E o nosso desafio será maior ainda”, antecipa Luis Duarte.
Após a migração do ambiente administrativo, o próximo passo será levar todo o ambiente de televisão para a nuvem. A iniciativa permitirá realizar transmissões via web, abrindo caminho para tecnologias mais avançadas de personalização do conteúdo televisivo.
“Isso é o que tornará possível a TV 3.0 que, aprimorando as funções de Inteligência Artificial hoje existentes, será customizada para cada espectador. A migração para a nuvem é o primeiro passo para chegarmos lá”, completa Olegário Marinho.





