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Ciberataques atingem 25% das empresas brasileiras em um ano, revela ESET

Relatório mostra que trojans bancários e ransomware seguem como principais ameaças e expõe falhas graves na preparação das organizações.

IT Section Por IT Section
30/07/2025 - 17:35
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Foto: Canva

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Um quarto das empresas brasileiras sofreu algum tipo de ciberataque nos últimos 12 meses, segundo o ESET Security Report 2025, estudo da ESET, empresa especializada em cibersegurança e detecção proativa de ameaças. O levantamento foi realizado com mais de 3 mil profissionais de TI e segurança em 15 países da América Latina, incluindo o Brasil, onde os números preocupam: 25% das companhias confirmaram ter sido vítimas de ataques, número próximo à média da região (27%).

As consequências dos ataques não se limitam a perdas financeiras. De acordo com o relatório, entre as empresas que tiveram dados vazados, sequestrados ou destruídos, uma em cada cinco enfrentou consequências severas como paralisações operacionais, ações judiciais e quebra de contratos.

“Ao contrário dos bens físicos, ela pode ser copiada, vendida ou apagada rapidamente. Em muitos casos, o verdadeiro prejuízo só aparece meses depois do ataque”, explica Daniel Barbosa, especialista em segurança da informação da ESET Brasil, sobre o valor intangível das informações visadas por cibercriminosos.

Trojans bancários lideram ameaças e colocam Brasil no centro do problema

Segundo os dados de telemetria da ESET, os malwares mais detectados no Brasil foram:

  • Guildma (1,80%) – trojan bancário nacional que usa phishing e engenharia social para roubo de credenciais;
  • Kryptik (1,65%) – malware usado para instalar cargas maliciosas e controlar o sistema remotamente;
  • Zurgop (1,18%) – trojan de acesso remoto com funções avançadas de espionagem.

O Brasil concentra 61% de todas as detecções de trojans bancários da América Latina, o que revela tanto o volume de ataques quanto a vulnerabilidade das empresas locais. Essas ameaças, geralmente associadas a phishing e janelas sobrepostas, são projetadas para capturar dados sensíveis como senhas e informações bancárias.

Ransomware preocupa empresas brasileiras e revela falta de preparo

O ransomware permanece como uma das maiores preocupações do setor empresarial. No Brasil, 29% das organizações afirmaram ter sido atacadas nos últimos dois anos, superando a média latino-americana (22%). Além disso, 94% dos entrevistados manifestaram preocupação com a possibilidade de sofrer esse tipo de ataque no futuro próximo.

“Essa ameaça ganhou notoriedade não só pela quantidade de arquivos maliciosos identificados, mas pelo impacto que causa: interrupções operacionais, prejuízos econômicos e vazamento de dados sensíveis”, afirma Barbosa.

Apesar do risco elevado, o estudo mostra que menos da metade das empresas brasileiras adota práticas preventivas essenciais, como políticas de classificação da informação, uso de criptografia e soluções DLP (prevenção contra perda de dados).

Falta cultura de segurança digital nas empresas do Brasil

O relatório revela lacunas significativas na maturidade em cibersegurança das companhias nacionais. Cerca de 50% das empresas não possuem plano de continuidade de negócios, e 25% nunca realizaram testes de intrusão. Além disso, menos da metade oferece treinamentos estruturados em segurança digital.

Outros dados mostram que:

  • 73% das empresas ainda não contrataram seguros contra riscos cibernéticos;
  • 38% não utilizam soluções antimalware centralizadas, mesmo sendo tecnologias básicas;
  • Apenas 25% protegem de forma adequada os dispositivos móveis corporativos;
  • Apenas 19% adotam feeds de inteligência de ameaças para antecipar riscos.

“Os cibercriminosos costumam repetir padrões de ataque mirando empresas com perfis semelhantes. Monitorar essas movimentações é essencial para prever riscos e proteger o ambiente digital com mais agilidade”, ressalta o especialista da ESET.

Segurança digital precisa ser vista como pilar estratégico

O estudo da ESET reforça que a tecnologia, isoladamente, não resolve o problema. A formação de uma cultura organizacional voltada à segurança digital é apontada como essencial para mitigar riscos.

“O mercado já entendeu o tamanho da ameaça. O que falta agora é ação. Segurança digital precisa ser encarada como pilar estratégico para qualquer organização, independentemente do porte ou setor”, conclui Daniel Barbosa.

Tags: CiberataquesESETSecurity Report
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