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Bancos na mira: como conter a escalada das fraudes digitais por identidade falsa

Inon Neves, vice-presidente da Access, analisa o aumento das fraudes de identidade digital no Brasil e as estratégias para combatê-las.

IT Section Por IT Section
18/08/2025 - 15:38
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Foto: Divulgação

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Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento acentuado de crimes digitais envolvendo falsas identidades. Em 2024, mais da metade da população adulta (51%) relatou ter sido vítima de algum tipo de fraude digital, um aumento expressivo em relação aos 42% do ano anterior. Dados do governo apontam que, enquanto roubos físicos a bancos caíram quase 30%, a escalada dos golpes virtuais disparou, mostrando que criminosos estão preferindo estratégias de baixo risco, e alto alcance via internet.

A quantidade de tentativas de fraude de identidade também bateu recordes. O Indicador Serasa Experian registrou 11,5 milhões de tentativas de fraude em 2024 – um aumento de 9,4% em relação a 2023. No primeiro trimestre de 2025, houve quase 2 milhões de tentativas de fraude somente nos setores de bancos e cartões, volume 21,5% maior que no mesmo período do ano anterior.

Estudos globais também corroboram a tendência: mundialmente, as fraudes on-line cresceram cerca de 20% em 2023, e a vasta maioria (85%) envolveu algum tipo de falsificação de identidade, de acordo com um relatório da Veriff, divulgado em 2024. Na América Latina em particular, estima-se que 81% das fraudes de identidade ocorram mediante uso de documentos de identificação, seja de forma adulterada ou roubada.

Impactos financeiros e operacionais

As consequências desse aumento das fraudes de identidade digital são graves tanto no bolso das vítimas quanto na operação das empresas. Ao menos 54% dos brasileiros que caíram em golpes virtuais no ano passado, sofreram algum prejuízo financeiro, ainda segundo a Serasa Experian.

Para o setor privado, o prejuízo potencial é bilionário. Apenas as tentativas de fraude bancária registradas no início de 2025, se concretizadas, representariam mais de R$ 15,7 bilhões em perdas para o sistema financeiro. No ano de 2024, violações de dados e golpes cibernéticos foram atribuídos a perdas estimadas em impressionantes R$ 2,3 trilhões no Brasil.

Mesmo quando a fraude é detectada antes de causar um rombo financeiro, as empresas arcam com custos operacionais elevados: investigação de incidentes, atendimento a clientes lesados, reforço de sistemas de segurança, além do risco de sanções regulatórias se falharem em proteger dados e evitar lavagem de dinheiro.

Fraude e engenharia social

Fraudadores digitais no Brasil utilizam uma variedade de táticas envolvendo identidades falsas ou roubadas. Uma das mais comuns é a abertura de contas e cadastros usando documentos falsificados ou adulterados, muitas vezes com dados vazados. Essa fraude de “identificação na origem” permite acesso indevido a serviços financeiros e benefícios. Outra modalidade frequente é a contratação indevida de empréstimos e contratos bancários usando a identidade de terceiros, inclusive de pessoas falecidas. Golpistas já conseguiram driblar provas de vida com deepfakes e máscaras digitais, enganando sistemas de reconhecimento facial para liberar valores ou benefícios. Esses casos caracterizam o roubo de identidade puro e simples, deixando as vítimas com dívidas, perda de benefícios e longos processos para provar a fraude.

Há ainda fraudes baseadas na falsificação de documentos como RG, CPF ou CNH, em que dados reais e inventados se combinam para criar identidades sintéticas. Técnicas modernas de edição de imagem e inteligência artificial tornaram essas falsificações mais convincentes e rápidas de produzir. Complementando o cenário, golpes de engenharia social usam identidade indevida para enganar vítimas e obter dados ou dinheiro. Muitas vezes, esses esquemas se apoiam em documentos falsos para viabilizar o golpe, criando um ecossistema de fraude que mistura manipulação psicológica e falhas de verificação documental.

Como combater a escalada de fraudes?

Para aumentar a segurança e reduzir vulnerabilidades, os bancos podem adotar a terceirização especializada da formalização de contratos. Ao contar com empresas que possuem infraestrutura dedicada, processos padronizados e tecnologias avançadas de validação documental, é possível implementar camadas adicionais de conferência, autenticação e armazenamento seguro, diminuindo o risco de inconsistências, falsificações ou perda de informações.

Essa abordagem também garante maior conformidade regulatória, já que parceiros especializados seguem protocolos rígidos de gestão de documentos, assegurando que cada contrato seja formalizado, registrado e preservado de forma íntegra e auditável.

Essas empresas geralmente utilizam sistemas de OCR e Inteligência Artificial que

conferem a autenticidade de documentos e cruzam as informações com bases governamentais como Receita Federal, Banco Central, Justiça Eleitoral e Gov.br, identificando rapidamente dados falsos ou roubados. Segundo o Serpro, essa integração, aliada à biometria oficial, pode reduzir em até 70% as tentativas de fraude com documentos falsificados ou reutilizados.

Ferramentas modernas já detectam manipulações digitais sofisticadas, e estudos indicam que, nas transações feitas com a nova Carteira de Identidade Digital, o risco de fraude caiu para 0,08%, contra 3,8% quando se usam documentos tradicionais sem biometria.

Todas essas ações têm um único objetivo: garantir que, em um futuro próximo, fraudes de identidade sejam prevenidas de forma quase invisível – identificando o fraudador pelos seus traços digitais anômalos – ao mesmo tempo em que o usuário legítimo navega com confiança. Em conjunto, esses esforços visam estancar a onda de fraudes de identidade falsa, protegendo tanto o patrimônio financeiro quanto a identidade digital de milhões de cidadãos e empresas no Brasil.

*Por Inon Neves, vice-presidente da Access.

Tags: AccessFraudesidentidade digital
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