Vivemos, sem dúvida, em uma nova era. Uma fase em que a Inteligência Artificial deixou de ser um conceito distante para se tornar parte do nosso cotidiano. A IA já está presente em diversos âmbitos da nossa vida, desde o momento em que pedimos um carro por meio de aplicativos até as tecnologias “invisíveis” que fazem parte do funcionamento de grandes indústrias.
Do ponto de vista industrial, estamos testemunhando uma aceleração no uso da IA para otimização de processos, análise de dados em larga escala, correção de erros e desenvolvimento de novos produtos. Na área da saúde, por exemplo, há avanços significativos em diagnósticos e tratamentos médicos, com sistemas capazes de detectar padrões que muitas vezes passam despercebidos ao olhar humano.
Porém, o impacto da IA em indústrias vai além do aspecto técnico. Ela faz parte também de uma agenda que combina tecnologia com responsabilidade socioambiental. Ao permitir uma análise preditiva mais precisa, por exemplo, a IA pode auxiliar no monitoramento e na redução do consumo de recursos como energia e água, mitigando desperdícios. Essa relação entre tecnologia e ESG é inevitável se quisermos construir um futuro com mais qualidade.
Já no dia a dia, a aplicação dela também está cada vez mais presente. Na educação, a IA viabiliza o ensino personalizado, adaptado ao ritmo e às necessidades de cada estudante. No varejo, contribui para uma melhor previsibilidade de demandas, otimização de estoques e personalização da experiência do consumidor. Enfim, até mesmo nos condomínios residenciais ela está presente, com reconhecimento facial nas portarias, garantindo a segurança.
Com tantas aplicações, é importante lembrar que o avanço da inteligência artificial também depende de uma infraestrutura capaz de acompanhá-la. Para que essas soluções funcionem, principalmente aquelas que operam com grandes volumes de dados, é preciso investir em conectividade avançada. Tecnologias como Datacenters e fibra óptica de alto desempenho, por exemplo, são parte fundamental desse processo.
Por fim, ainda que as possibilidades sejam promissoras, é preciso lembrar que devemos avançar com responsabilidade. O desenvolvimento de algoritmos mais éticos e transparentes deve estar integrado ao avanço técnico da ferramenta. Vejo nisso uma oportunidade de moldar um futuro guiado pela inovação e pelo propósito.
*Por Alan Otoni de Souza, Strategy & Business Development Manager da Corning na América Latina.













