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Além do download: a próxima fronteira dos apps no Brasil

Fernando Cabral, Diretor de Growth LATAM da Adjust, analisa tendências e estratégias de monetização no mercado de aplicativos móveis.

IT Section Por IT Section
19/09/2025 - 10:33
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Foto: Divulgação

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O mercado de aplicativos móveis está em uma trajetória de crescimento exponencial, com projeções que apontam para um valor superior a US$ 626 bilhões até 2030. E nesse cenário, tenho acompanhado o protagonismo do Brasil. Em 2024, o país foi o terceiro maior mercado em número de downloads, com mais de 9,4 bilhões de aplicativos baixados.

No entanto, quando se trata de receita, ocupamos a 11ª posição, gerando aproximadamente US$ 1,6 bilhão. Na minha opinião, essa discrepância entre volume e receita não é um problema, mas sim a maior oportunidade para executivos e desenvolvedores no cenário atual: há um imenso potencial para aprimorar e sofisticar as estratégias de monetização no país.

A visão estratégica sobre a monetização de aplicativos evoluiu. E, pela minha experiência, modelos rígidos e universais estão dando lugar a abordagens fluidas e personalizadas, que reconhecem a diversidade do comportamento do usuário.

A inteligência por trás da receita com anúncios

A otimização da receita de anúncios transcendeu a simples exibição de banners. A nova fronteira é a análise de dados para maximizar o valor do ciclo de vida do cliente (LTV). Isso se manifesta em uma prática central:

Segmentação estratégica: a experiência tornou-se um ativo valioso. Para usuários de alto engajamento, a estratégia é oferecer uma experiência mais limpa, com menos anúncios, porém de maior valor (CPM mais alto). Em contrapartida, para segmentos de menor intenção de uso, uma abordagem de monetização mais intensiva pode ser aplicada sem comprometer a retenção do público principal.

Sofisticação e foco na retenção

A era dos “paywalls” genéricos está no fim: a assinatura agora é tratada como um relacionamento contínuo, não uma transação única. Na verdade a maturidade desse modelo é visível em estratégias que, do meu ponto de vista, visam a sustentabilidade do negócio:

Precificação dinâmica e personalizada: em vez de um preço único, as empresas estão implementando modelos de precificação baseados em geolocalização, tipos de usuários ou o seu comportamento no aplicativo. Isso não apenas aumenta a conversão em mercados específicos, mas também torna o produto mais acessível.

Mitigação proativa de “churn”: a abordagem moderna é entender profundamente os motivos do cancelamento e utilizar esses dados para criar fluxos de reengajamento automatizados, com ofertas personalizadas que agreguem valor real e incentivem o retorno do usuário.

O imperativo da monetização híbrida

A dependência de um único fluxo de receita é um risco estratégico que poucas empresas estão dispostas a correr. Dessa maneira, a diversificação por meio de modelos híbridos (combinando anúncios, compras in-app e assinaturas) tornou-se a norma para construir um negócio resiliente.

Essa abordagem funciona como uma proteção contra as flutuações do mercado de anúncios, mudanças nas políticas das plataformas e alterações no comportamento do consumidor. Eu diria que o objetivo não é apenas gerar mais receita, mas sim construir uma receita mais previsível e estável.

Olhando para o futuro, o crescimento do mobile commerce, que deve atingir a marca de US$ 2,5 trilhões em 2025, um aumento de 213%, reforça a urgência dessa transformação.

Para um mercado em constante mudança, a mensagem é clara: a monetização deixou de ser um anexo do produto para se tornar o centro de uma estratégia integrada, que deve ser orientada por dados, focada na experiência do usuário e flexível o suficiente para se adaptar. De fato, o sucesso não virá da escolha de um modelo, mas da capacidade de orquestrar múltiplos modelos de forma inteligente.

*Por Fernando Cabral, Diretor de growth LATAM da Adjust.

Tags: Adjustmobile commerceMonetizacao de aplicativos
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