A parceria entre a Ericsson e a Universidade Federal do Pará, UFPA, consolidou-se como uma das mais duradouras e estratégicas colaborações entre indústria e academia no país. Iniciada em 2002, a cooperação já resultou em 35 projetos inovadores, no registro de 17 patentes e na formação de profissionais especializados em telecomunicações, com foco no desenvolvimento de tecnologias habilitadoras do 6G.
Cooperação acadêmica e inovação tecnológica
Ao longo de mais de duas décadas, a aliança entre a empresa global de telecomunicações e a universidade tem contribuído para o avanço das redes de comunicação no Brasil. A UFPA é a única instituição de ensino superior da região Norte a manter acordos de colaboração com a Ericsson, reforçando a relevância da parceria para o desenvolvimento regional e tecnológico.
As linhas de pesquisa abrangem desafios atuais e futuros das redes de comunicação, especialmente nas frentes de 5G e 6G, com soluções alinhadas às demandas globais e às necessidades locais.
Pesquisadores e foco em tecnologias para o 6G
Atualmente, mais de 50 pesquisadores participam dos projetos, incluindo professores, alunos de graduação, pós-graduandos e pós-doutorandos. As pesquisas estão concentradas em três áreas estratégicas relacionadas ao 6G, mimo massivo distribuído, gêmeos digitais e Redes Não Terrestres, NTN.
Esses estudos têm gerado contribuições técnicas relevantes e ampliado a presença do Brasil em pesquisas avançadas no setor de telecomunicações.
Impacto na formação de talentos e no mercado
Os resultados da parceria também se refletem no mercado de trabalho. Cerca de 33% dos profissionais da Ericsson Research no Brasil são ex-alunos da UFPA. Parte deles iniciou a carreira nos próprios projetos desenvolvidos em conjunto com a universidade, como André Mendes Cavalcante, engenheiro com mais de 10 anos de experiência na Ericsson e atualmente Pesquisador Sênior da empresa no país.
“Minha experiência com a Ericsson começou em 2002, dentro do ambiente de pesquisa da UFPA. Essa parceria foi essencial para moldar minha trajetória profissional, ensinando-me a buscar excelência, trabalhar em equipe e nunca parar de aprender. Hoje, sigo inspirado pelo mesmo espírito de inovação e colaboração que vivenciei no início”.
A cooperação também promove intercâmbios internacionais e aproxima a academia brasileira da indústria global. Desde o início da parceria, mais de 20 estágios foram realizados na sede da Ericsson, na Suécia, oferecendo aos pesquisadores brasileiros contato direto com ambientes de pesquisa de ponta.
Base legal e compromisso com o desenvolvimento regional
Desde 2000, a Ericsson mantém parcerias com universidades brasileiras para pesquisa em redes de comunicação. A colaboração com a UFPA é viabilizada pela Lei de Informática do Brasil e pelo programa de bolsas MAI DAI do CNPq. No contexto nacional, a iniciativa se apoia em três pilares, o fortalecimento da pesquisa e da educação, o desenvolvimento de talentos e a redução das disparidades regionais.
“Os projetos em parceria com instituições de ensino são um marco não apenas para a Ericsson, mas para o setor como um todo. Essa união nos permite explorar o potencial de tecnologias de ponta, como o 6G, enquanto formamos talentos que continuarão a liderar inovações no futuro. Além disso, reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento regional e com a criação de um ecossistema tecnológico inclusivo e avançado”, conclui Edvaldo Santos, Vice-Presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Ericsson para o Cone Sul da América Latina.





