A Netbr, consultoria brasileira especializada em arquitetura de identidade, anunciou uma parceria estratégica com a Silverfort, empresa israelense de segurança cibernética. A Silverfort tem se destacado globalmente por suas inovações em governança de identidade digital, oferecendo uma tecnologia patenteada que permite o gerenciamento unificado de identidades humanas e não humanas em ambientes de nuvem híbrida.
Proteção para contas de serviço
Um dos principais objetivos da Netbr com essa parceria é aprimorar a segurança das contas de serviço, que frequentemente operam sem a imposição de autenticação multifator (MFA). “Hoje, estas contas são uma zona fora de controle”, afirma Rafael Ribeiro, diretor de parcerias da Netbr. Muitas vezes, essas credenciais não estão catalogadas adequadamente, circulando sem regras definidas ou permanecendo como dados inertes, vulneráveis a ataques cibernéticos.
Com a solução da Silverfort, a visibilidade dessas contas não humanas é automaticamente implementada, permitindo a obtenção de insights em tempo real sobre suas atividades e níveis de risco. Isso possibilita a automação de políticas de controle de acesso e a concessão ou remoção de privilégios de forma mais precisa.
Uniformização da proteção
A plataforma da Silverfort também uniformiza a proteção MFA, estendendo-a a aplicativos legados e a linhas de comando de acesso a servidores e estações de trabalho. Essa proteção abrange ainda pontos de compartilhamento de arquivos e conexões de rede na infraestrutura de TI e TO, incluindo acessos de administradores e outros recursos de rede que anteriormente não recebiam proteção sistêmica.
“Com a Silverfort, os projetos da Netbr serão mais eficazes em enfrentar focos de vulnerabilidade criados pelas identidades dispersas”, destaca Ribeiro. Ele acrescenta que contas capturadas por hackers podem facilitar ataques laterais, onde uma credencial comprometida permite ao invasor acessar áreas conexas da infraestrutura, escalando gradualmente seus privilégios.
Ribeiro também alerta para a vulnerabilidade de credenciais humanas protegidas por modelos antigos de MFA. “Muitos deles são suscetíveis a ataques de phishing, potencializados pela inteligência artificial e malwares polimórficos, além de táticas como ataques ‘man in the middle’, que roubam senhas temporárias e códigos de validação”, explica.
