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Agentic AI e o futuro da indústria de seguros

Bill Pieroni, líder global na DXC, explica como a IA Agente vai transformar a indústria de seguros e gerar novas oportunidades.

IT Section Por IT Section
16/09/2025 - 11:13
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Foto: Divulgação

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Você já utiliza inteligência artificial no seu dia a dia – muitas vezes sem perceber. Seja no filtro de spam do e-mail, nas recomendações de filmes e músicas em plataformas digitais ou no desbloqueio facial do celular, a chamada IA estreita (ou fraca) já faz parte da nossa rotina.

Mas um novo salto tecnológico está prestes a redefinir não apenas como vivemos, mas também a forma como setores inteiros operam e competem. Trata-se da IA Agente (Agentic AI).

Ao contrário da IA tradicional, programada para executar tarefas específicas, a IA Agente é capaz de definir objetivos, tomar decisões e agir de forma autônoma, aprendendo continuamente e coordenando atividades complexas ao longo do tempo. É um avanço que vai muito além da automação: estamos falando de sistemas que atuam como agentes ativos na tomada de decisão.

E um dos setores que mais será impactado por essa transformação é o de seguros.

A evolução da indústria de seguros

A trajetória da indústria seguradora reflete uma série de revoluções tecnológicas. Entre as décadas de 1970 e 1990, o foco estava em escalar operações e fortalecer sistemas centrais, sobretudo no back-office e na administração de apólices.

Nos anos 2000, o setor abraçou o multicanal e a internet, integrando vendas e atendimento digitais com suporte de CRM e novos fluxos de trabalho. Mais recentemente, a digitalização baseada em dados, analytics e automação passou a dominar as estratégias, com foco em eficiência operacional.

Agora, entramos em uma nova era: a Era da IA Agente. Uma transição muito mais profunda do que qualquer outra anterior. Não se trata apenas de digitalizar processos, mas de redefinir modelos operacionais, alterar a lógica de competição e criar novas formas de gerar valor.

O impacto da IA Agente

A IA Agente promete ganhos de eficiência inéditos. Estimativas apontam que, no ramo de Vida e Previdência, os custos de subscrição poderão cair mais de 25%, enquanto os benefícios pagos podem ser reduzidos em até 20%. No segmento de Patrimônio e Acidentes, a expectativa é de queda de 20% nos custos de subscrição e 15% nas despesas com sinistros.

Esses avanços não virão da automação de tarefas isoladas, como ocorreu na digitalização. Eles serão impulsionados por agentes autônomos capazes de interpretar contexto, decidir, agir e aprender continuamente, com impacto em toda a cadeia de valor.

Outro efeito estrutural será a mudança no perfil de custos. Em Patrimônio e Acidentes, a atual proporção de 30% fixos e 70% variáveis deve se inverter para 60/40. Em Vida e Previdência, a mudança será de 40/60 para 65/35. Essa transformação possibilita maior alavancagem econômica, já que a escala absorve custos fixos, trazendo três grandes vantagens competitivas:queda do custo marginal por apólice, maior flexibilidade de preços e unidade econômica mais robusta.

Em conjunto, esses fatores aumentam a lucratividade, expandem margens e elevam o retorno sobre o capital. Também sustentam uma plataforma de M&A mais eficaz, com melhores condições econômicas e integração mais fluida.

Por outro lado, seguradoras que não se adaptarem permanecerão presas a custos elevados, processos engessados e lentidão de resposta. Com o tempo, esse passivo competitivo pode se tornar fatal.

Oportunidades dessa magnitude raramente são distribuídas de forma uniforme. Nossa análise mostra que apenas 7% das seguradoras globais se qualificam como “Executoras Estratégicas” — organizações com maturidade tecnológica, arquiteturas abertas e processos integrados o suficiente para capturar todo o potencial da IA Agente.

Na outra ponta, mais de 10% ainda operam como “Operadores Fragmentados”, com sistemas fechados, processos manuais e decisões reativas. Para essas empresas, a lacuna que hoje representa apenas atraso tecnológico pode se transformar em um divisor de águas entre sobreviver ou desaparecer.

O caminho adiante

Estamos diante de um ponto de inflexão. A IA Agente não é apenas mais uma ferramenta de eficiência incremental: ela tem o poder de redefinir a essência da indústria de seguros.

As seguradoras que abraçarem essa mudança não apenas terão ganhos de desempenho, como também recriarão as regras do jogo, consolidando novas formas de competir e liderar.

A história mostra que revoluções tecnológicas não esperam pelos indecisos. No setor de seguros, a próxima década marcará a separação entre as companhias que souberem se adaptar à nova realidade e aquelas que permanecerem presas ao passado.

A escolha está posta: quem adotar a IA Agente será protagonista da transformação; quem não o fizer, inevitavelmente ficará para trás.

*Por Bill Pieroni, Líder Global responsável pela estratégia e crescimento do segmento de Insurance Software e Business Process Services na DXC Technology.

Tags: DXC TechnologyIA AgenteSetor de seguros
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