O ano de 2022 seguiu impondo grandes desafios para as áreas de cibersegurança, acarretando em um grande aumento na procura por este serviço. Neste contexto, a NovaRed também foi beneficiada pelo expressivo crescimento global do setor, muito ditado por dois fatores: o aumento da superfície de risco neste mundo cada vez mais digital e a extinção do perímetro com soluções em nuvem, com pessoas podendo acessar dados e ambientes a qualquer hora e de qualquer lugar.
A unidade de negócios da empresa no Brasil encerrou 2022 com números expressivos, registrando crescimento de 50% em faturamento na comparação com o ano anterior e aumento no número de clientes.
“Esse crescimento nos dá a certeza de que fomos muito eficientes em nossas estratégias e realizações ao longo dos últimos meses”, destacou Rafael Sampaio, country manager da NovaRed Brasil, referindo-se, em grande parte, ao momento em que a extinta Etek NovaRed, empresa brasileira e uma das maiores provedoras de soluções integradas em segurança da informação, foi adquirida pela NovaRed, companhia chilena que já operava no Brasil em regime de joint-venture com a marca nacional. A consolidação da negociação aconteceu em novembro de 2021, mas foi em 2022 que começou-se a colher os bons frutos da iniciativa.
A expansão nos negócios demandou também o incremento da equipe, representando um aumento de 12% no número de profissionais, incluindo o reforço do time comercial, que antes estava concentrado em São Paulo e agora expande e passa a contar com vendedores no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, além da contratação de profissionais para a ampliação do SOC, um centro de operações de segurança, que será instalado em São Paulo, completamente integrado com o time do Chile.
“Fomos muito procurados por empresas interessadas em combater, remediar ou evitar ataques de ransomware, outras que adquiriram apps que não consideraram a segurança na esteira de desenvolvimento e aquelas que migraram para a nuvem de maneira acelerada e desprotegida. Isso sem falar nos diversos desafios do mundo open, que permite a troca de informações entre as organizações”, revela Sampaio.
O executivo lembra que o Brasil se tornou um dos principais alvos dos cibercriminosos, tendo em vista o potencial tecnológico do País e a falta de maturidade de grande parte das companhias no quesito cibersegurança. “Quando o tema da Lei Geral de Proteção de Dados começou a virar realidade, as organizações que correram para se adequar foram aquelas nas quais o compliance é um assunto observado com lupa, na teoria e na prática. Poucas tomaram a iniciativa interessadas em agregar privacidade e proteção de dados ao DNA do negócio. Vejo algumas que ainda engatinham no tema”, pontua Sampaio.
Apesar dessa imaturidade de grande parte das organizações, o executivo ressalta, porém, que consegue notar o crescimento da democratização da segurança com o surgimento de soluções que podem ser aderidas por organizações de diferentes portes. “Só são capazes de enxergar a segurança da informação como um gasto, as companhias que ainda não experimentaram a insegurança. Na minha opinião, todo líder de negócio deveria lutar para que a sua empresa tenha um profissional com fluência digital e em riscos cibernéticos, seja ele interno ou parceiro. Só assim as empresas começariam a trilhar um caminho mais seguro dentro dos movimentos da transformação digital que não tem data para parar de evoluir”, aconselha Sampaio. A previsão é de que, em 2023, o crescimento da NovaRed seja de mais 40% em faturamento.