A BBCE (Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia), infraestrutura líder para negociação de energia, contratou a Engineering Brasil, companhia global de Tecnologia da Informação e consultoria especializada em Transformação Digital, para apoiá-la num projeto de transformação digital por meio da solução DHuO API. O objetivo era ter maior governança das APIs (em português, Interface de Programação de Aplicação) para ampliar as possibilidades de integração das plataformas da BBCE às de parceiros e de clientes.
Um dos principais ambientes integrados é nomeado EHUB, uma plataforma de negócios baseada no conceito de open innovation, que foi lançado no segundo semestre de 2022 e, desde então, atende cerca de 300 comercializadoras e 3 mil traders. A plataforma oferece multisserviços para compra e venda no ambiente de contratação livre (ACL), no qual grandes consumidores adquirem altos volumes de energia elétrica de comercializadoras, geradoras ou distribuidoras de energia. Também possibilita oferecer a negociação de multiprodutos – como derivativos de energia, que a BBCE opera em outra plataforma, mas, em breve, migrará para o EHUB, além de outros ativos do entorno da energia. Conceitualmente, no EHUB, tudo pode se conectar, por isso, a gestão de APIs é uma peça fundamental para a plataforma.
“Para essa iniciativa, contratamos o produto DHuO API, que propicia eficiência, customização e a flexibilidade de que precisávamos”, explica Orly Ferreira, gerente de Tecnologia da BBCE.
De acordo com Marcelo Bianchini, gerente de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, com essa nova experiência, foi possível tratar as APIs da BBCE como um produto de negócio e segmentá-las para diversos serviços e mercados – como negociação de contratos de energia no ACL, derivativos, leilão, entre outros. “Tal usabilidade proporcionou a criação do BBCE Connect, segmentado por módulos de serviço, bem como o aumento do valor agregado das nossas negociações”, explica Bianchini.
Como próximo passo, a BBCE ampliará o portfólio de serviços oferecidos por meio de APIs. “Os players do mercado de energia e, também, do financeiro que atuam com negócios com energia poderão se beneficiar da novidade”, completa Bianchini. Os ganhos são ainda maiores: governança do ciclo de vida das APIs, escalabilidade da plataforma, além do suporte a diferentes estratégias de instalação, sejam híbridas, cloud ou self-hosted.
“Conseguimos apoiar na integração de parceiros com o aumento da usabilidade, na criação de um ecossistema e de um novo modelo de negócios, ou seja, criamos diferenciais para a empresa com base nas APIs”, finaliza Willy Sousa, diretor de Produtos da Engineering Brasil.