Com um crescimento global previsto entre 18% e 20%, o Grupo Stefanini, uma multinacional brasileira com presença em 41 países e uma equipe de mais de 34 mil colaboradores, está a caminho de encerrar o ano de 2023 com um faturamento superior a R$ 7 bilhões. Esse desempenho é resultado do crescimento orgânico, impulsionado por soluções digitais, juntamente com uma série de aquisições estratégicas. Somente neste ano, a empresa adquiriu três empresas: a Safeway, que fortalece a plataforma de cibersegurança; a italiana Solve.it, especializada em consultoria, desenvolvimento de aplicativos e serviços de gerenciamento de TI; e adquiriu 100% da Tatic Software, que complementa o portfólio de análises (analytics) e contribui para a expansão na América Latina da Scala, que faz parte da divisão Stefanini Ventures.
Com novas aquisições em perspectiva, tanto no Brasil quanto no exterior, o Grupo Stefanini pretende investir até 2026 cerca de R$ 1 bilhão em fusões e aquisições (M&A), o dobro do montante direcionado para essa área nos últimos três anos. Parte desse investimento também será dedicada ao desenvolvimento de novos produtos e serviços com Inteligência Artificial generativa. Marco Stefanini, fundador e CEO Global do Grupo Stefanini, destaca: “Há mais de 12 anos trabalhamos com Inteligência Artificial por meio da nossa venture Woopi, que criou a assistente virtual inteligente Sophie. O surgimento do ChatGPT e de modelos similares deu um novo impulso ao mercado. No entanto, nossa experiência em IA nos permitiu agir rapidamente para desenvolver e implementar essa tecnologia internamente e em nossos clientes.”
Para atender às diversas demandas por Inteligência Artificial, a Stefanini possui uma vasta biblioteca com mais de 1.000 ferramentas de IA, que são utilizadas para apoiar as equipes internas no desenvolvimento de soluções. Após testadas, essas ferramentas são aplicadas às soluções da Stefanini, enriquecendo seu portfólio de ofertas, abrangendo áreas como Aplicações, Banking, Cibersegurança, Data Science, Ambiente de Trabalho Digital, Manufatura, Marketing Digital, Vendas, entre outras.
“Antes de levarmos nossa solução de IA generativa ao cliente, realizamos testes internos em várias áreas, como atendimento ao cliente, desenvolvimento de software, marketing e recursos humanos. O fato de nossas aplicações de IA serem testadas internamente permitiu que nossas equipes trabalhassem de maneira mais eficiente e ágil, além de proporcionar uma camada adicional de credibilidade, pois as soluções de IA lançadas no mercado foram previamente testadas e comprovaram sua eficácia”, explica Alex Winetzki, CEO da Woopi e diretor de P&D da Stefanini.
Estudos recentes indicam que a IA generativa está experimentando um crescimento significativo e terá um impacto substancial em diversos setores, transformando a forma como as organizações encaram a inovação, a solução de problemas e a experiência do usuário. Uma pesquisa do Gartner com mais de 1.400 líderes executivos revelou que 45% das empresas estão em fase de testes com a IA generativa, enquanto 10% já implementaram soluções dessa natureza em seus processos. Isso representa um aumento significativo em comparação com uma pesquisa anterior realizada pelo Gartner em março e abril de 2023, na qual apenas 15% dos entrevistados estavam testando a IA generativa e 4% já a estavam utilizando em seus negócios, demonstrando que as organizações estão investindo tempo, dinheiro e recursos consideráveis nessa área, assim como a Stefanini.
Ao incorporar soluções de IA em seus produtos, o Grupo Stefanini proporciona maior agilidade, qualidade e tecnologia às suas ofertas, melhorando a eficiência e permitindo que seus clientes explorem novas oportunidades de negócios, com uma atuação sinérgica e complementar entre seres humanos e máquinas.
“A IA generativa não é mais apenas uma tecnologia, mas sim uma ferramenta de negócios e produtividade para todas as áreas. Essa solução está redefinindo mercados inteiros e tem o potencial de realizar tarefas que eram impensáveis há um ano. Além disso, estamos vivendo a era da democratização da IA, e acredito que chegará um momento em que a tecnologia será incorporada tão naturalmente que mal perceberemos que ela está lá”, acrescenta Winetzki.