O Relatório de Economia da Segurança de TI da Kaspersky revelou que o custo de proteção de ambientes tecnológicos complexos é a maior preocupação de quase metade (48%) das empresas brasileiras. O estudo, realizado em 27 países, destaca os principais desafios enfrentados pelas organizações no Brasil, como a proteção de dados e o tempo de inatividade, além de sugerir estratégias para mitigar esses riscos.
Custos com proteção de ambientes complexos lideram preocupações
A pesquisa aponta que o alto custo de proteger ambientes tecnológicos complexos é a maior preocupação das empresas brasileiras. Fatores como incidentes envolvendo dispositivos conectados, como sistemas de controle industrial e dispositivos da Internet das Coisas (IoT), além da dificuldade em gerenciar segurança em múltiplas plataformas, são apontados como as principais causas para esse aumento de custos.
“A inovação tecnológica veio para simplificar a operação, mas ela sempre tornou a infraestrutura da organização mais complexa. Nos últimos anos, as ameaças e os ataques estão mais complexos também. Erra quem pensa que a segurança digital corporativa não iria seguir o mesmo caminho. Hoje, apenas o firewall e a antivírus não são o suficiente para assegurar a proteção do negócio. Por isso que novas tecnologias surgem e ainda é necessário profissionais capacitados e bons processos para cobrir cada detalhe da infraestrutura,” comenta Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.
Exposição de dados é a segunda maior preocupação
A segunda maior preocupação (39%) das empresas brasileiras é a exposição ou perda de dados corporativos ou de clientes. Os principais problemas relacionados a essa questão incluem a perda física de dispositivos e mídias com dados, bem como vazamentos decorrentes de ciberataques ou falhas internas, como erros de funcionários ou negligência com as políticas de cibersegurança.
Perda de produtividade por inatividade também é uma preocupação significativa
A perda de produtividade devido ao tempo de inatividade é apontada por 36% das empresas como uma das maiores consequências da ineficácia na segurança de TI. O longo tempo necessário para detectar, responder e neutralizar ameaças é o principal fator que contribui para essa perda de produtividade nas organizações.
“Uma boa estratégia de cibersegurança visa garantir a operação da empresa e mitigar os impactos de ataques nela. Se há ineficiência ou prejuízo, isso significa que há falhas na proteção. Essa relação direta destaca que vale mais a pena investir em prevenção do que na remediação,” afirma Rebouças.
Como as empresas podem se proteger contra esses riscos
Para minimizar os riscos de segurança e proteger suas operações, as empresas devem repensar a forma como abordam a cibersegurança. Segundo Roberto Rebouças, a primeira etapa é mapear a infraestrutura existente e avaliar se o modelo atual é o mais seguro. Além disso, ele sugere a segmentação das redes para evitar ataques generalizados, especialmente em setores como industrial e IoT, que exigem uma abordagem mais estratégica para a segurança.
A visão moderna de cibersegurança leva em conta as necessidades específicas de cada negócio e deve ser complementada por tecnologias que utilizem inteligência artificial para automatizar ações de proteção. Rebouças recomenda que as empresas busquem o apoio de especialistas externos e considerem terceirizar as operações de segurança para garantir a eficácia das ações de proteção.
A pesquisa completa e outros detalhes sobre os custos de segurança de TI podem ser acessados na Calculadora de segurança de TI interativa da Kaspersky.
O Relatório de Economia da Segurança de TI da Kaspersky é publicado anualmente e analisa os desafios de segurança enfrentados pelas empresas em vários setores ao redor do mundo.